Minha querida Família de Schoenstatt!
Quando, em fins de 1965, após um exílio de 14 anos, voltei à pátria, ao sobrevoar a França, o nosso “apóstolo de Engling” – o Pe. Menningen – em cujos ombros, em 1942, quando me encontrava na prisão, coloquei o manto de profeta, chamou minha atenção para Cambrai. Espontaneamente então compreendi e declarei: a corrente de vida em torno de José Engling, que lá se alimenta, comprovou-se como obra de mestre da condução divina e da docilidade humana. Quando as discussões em torno dos princípios eram proibidas, esta corrente espiritual de vida em torno de José Engling abrangeu e impregnou interiormente a Família de forma ainda mais efetiva. Pois, na vida e na história do jovem herói, a Família vivenciou o Documento de Fundação e pôde experimentar a história da fundação com seus três pontos de contato, história que foi antecipada e interpretada com perfeição pela vida exemplar de José Engling. Pela maneira como se realizaram, as peregrinações ao local de sua morte atuaram mais profundamente que os retiros e os encontros no estilo costumeiro. Ano após ano, elas se repetiram e multiplicaram. Com o tempo, abrangeram todos os círculos e ramos da Família de Schoenstatt. Através disso, como parece, Deus manifestou de forma inequívoca a sua intenção. Se os fatos não enganam, ele o predestinou para a honra dos altares.
Que o jubileu de 50 anos de sua morte novamente o reviva em nós e, por meio dos milagres necessários, o torne digno da beatificação.
Schoenstatt – Cambrai, para 4 de outubro de 1968
J. K.