Peregrinação para Cambrai
e Lisieux
Finalmente!
Foi planejado há muito tempo – a viabilidade foi questionada repetidamente, por causa da Covid – finalmente aconteceu: de Oberkirch (Diocese de Freiburg) a Cambrai e Lisieux (França). As senhoras do Movimento de Schoenstatt, ramos femininos, são acompanhadas por nosso Assessor Diocesano, Pe. Lukas Wehrle, e por mim.
Aprofundar o fogo da missão pessoal
Dois microônibus partiram, no domingo de manhã, para seguir os passos de José Engling e da pequena Santa Teresa de Lisieux, para aprofundar e reacender a alegria da própria vocação, a fé na Aliança de Amor e o fogo da missão pessoal.
Encontrando Deus nos Lugares Santos
Nossa primeira parada é Marienthal, perto de Hagenau, na Alsácia.
É dada aqui uma motivação: Aproveitar as oportunidades de visitar os “lugares santos” para encontrar-se com Deus – assim como José Engling fez, em seus primeiros dias de treinamento como soldado.
Uma participante diz: “Foi um bom sinal para mim, começar a peregrinação em Marienthal, recordando o tempo de José, como recruta em Hagenau, quando ele fez, algumas vezes, uma peregrinação de lá para Marienthal”.
Calor – silêncio – peregrinação
Depois da celebração Eucarística, seguimos em direção a Cambrai. Ficamos hospedados em uma casa da diocese, a cerca de 20 minutos de carro do Santuário da Unidade. Justamente no Dia da Aliança, pudemos percorrer a última etapa: Trilhar o caminho que José Engling percorreu, em 4 de outubro de 1918, e do qual ele não retorna mais. Como peregrinos, nós o acompanhamos em sua última jornada e tentamos acompanhar a sua devoção, disposição e proximidade de Deus, caminhando em silêncio, sob um calor intenso.
Algumas espigas de milho para nós.
No campo, onde José Engling foi morto, ainda há algumas espigas de milho para nós – um sinal de que José caminha conosco pela vida.
Um participante comenta: “Esse caminho foi muito especial para mim. Eu não sentia mais o calor como um fardo – ele simplesmente fazia parte. Mas, refletir sobre a íntima vinculação de José à MTA e seu Santuário e renovar esse vínculo em minha vida – foi uma experiência forte para mim.”
Aliança – Engling – Fogo
Outro destaque é a celebração da Aliança, com a Família de Schoenstatt reunida no santuário, para a renovação da Aliança de Amor e o fogo da Aliança, na Pira de Engling.
Remonville – Crescendo espiritualmente
Na manhã seguinte, nos concentramos no “Remonville” de José – o lugar onde ele experimentou sua fraqueza e miséria. Como resultado, ele aprendeu muito e cresceu espiritualmente. A reflexão pessoal mostra: “José nos parece tão humano. Ele não pode e não precisa ser perfeito. Esta experiência: Sou amado, não porque sou bom, mas porque Deus é o Pai, é o que nós também precisamos para nossa vida cotidiana”.
Encontro com o Arcebispo de Cambrai
À noite, o Arcebispo de Cambrai, Dom Vincent Dollman, vem ao Santuário para celebrar conosco a Santa Missa. É um encontro alegre, acompanhado com um jantar juntos e a uma se encerra com uma bênção, no santuário. É difícil para nós, nos despedirmos desse santuário – Nos sentimos bem em casa ali.
Maria sorri também para nós.
No dia seguinte, partimos para Lisieux, para Santa Teresinha.
À tarde, sua infância está em primeiro plano, porque visitamos a casa da família Martin, em Lisieux ( Les Buissonnets ).
Uma senhora do nosso grupo diz. “O sorriso da Mãe de Deus, que curou Santa Teresinha, quando criança, é um presente também para nós. Em nossa imagem da MTA, Maria está nos olhando. Está totalmente concentrada em nós, ou seja, em mim, pessoalmente. Em ‘Les Buissonnets’, me conscientizei novamente do que isso significa.”
Chuva de rosas
Outro destaque é a celebração da Santa Missa, na Igreja do Carmelo, bem próximo ao túmulo da santa.
Cada participante entrega duas rodas para Santa Teresinha. Cantamos o hino: “Santa Teresinha, nós te imploramos, faça chover as rosas…”
Durante a noite, pudemos sentir a chuva de rosas, de forma muito concreta: Recebi as pétalas de três rosas que floresceram no túmulo da santa. Fiquei feliz em compartilhar este tesouro com todos os participantes, para que possam levar para casa um pouco dessa chuva visível de rosas, na forma de algumas pétalas.
Fazer tudo por amor
Mais uma vez, antes do regresso de Lisieux, tivemos a Missa: “Pudemos colocar nossas intenções, agradecimentos e nossas orações. Obrigada por esses dias ricamente abençoados, onde vimos o Senhor na história de vida de dois jovens.
Que aprendamos com a vida de Santa Teresinha e José Engling a fazer tudo por amor, em nosso dia a dia, ou seja, fazer o ordinário extraordinariamente bem feito. Que esses dois “santos” nos ajudem a isso.” (X.)
