“Seu nascimento,
Ó Virgem Mãe de Deus,
trouxe alegria
para o mundo inteiro!”
(Liturgia do dia)
Quanto desejamos um mundo melhor no qual a alegria prevaleça em vez da tristeza. O Papa São Paulo VI proclamou que
“o dia de seu nascimento é realmente um pré-anúncio
e o início de um mundo melhor”.
A festa do nascimento de Maria teve origem em Jerusalém no final do século quinto. Com toda a Igreja honramos Maria, a Mãe de Jesus. Ela foi escolhida de uma maneira especial para ser a serva do Senhor e para desempenhar um papel importante na história da salvação e no mistério de nossa redenção. Em uma palestra dada pelo Padre Kentenich às Irmãs de Maria de Schoenstatt, em 10 de setembro de 1939, ele disse: “Desde toda a eternidade, Ele [o Pai Eterno] havia planejado que a Palavra Divina deveria assumir a natureza humana. Assim, até mesmo o pensamento do Verbo Divino tomar a sua natureza humana na pequena donzela de Nazaré foi incluído no plano eterno de Deus. Podemos concluir disto que o Pai Celestial deve ter abraçado a Mãe Santíssima com grande ternura nos Seus pensamentos… Ela estava destinada a ser a Mãe do nosso Salvador”.
O nascimento de Maria foi objeto de anseio e alegre expectativa desde toda a eternidade, não só nos planos de Deus, mas também nos corações daqueles que desejavam o nascimento do Messias.
O nascimento maravilhoso de Maria ultrapassou em muito todos os cálculos humanos, na medida em que ela nasceu sem a mancha do pecado. Dizem-nos que João Baptista saltou no ventre da sua mãe, quando Maria a visitou. Assim, também nós reconhecemos essa presença alegre e cheia de esperança da portadora de Cristo e os nossos corações se elevam em gratidão.
Maria é também de “Aurora” ou a “Pomba da Paz”. A aurora precede a plenitude da luz do dia. A pomba da paz trouxe a mensagem de paz a todos os corações. O nascimento de Maria trouxe esperança e alegria para toda a humanidade. Ela é para nós a plenitude da nossa dignidade humana. Ela personifica a total abertura aos desejos de Deus e o seu nascimento anuncia uma nova Primavera para toda a humanidade.
Nos nossos tempos turbulentos, parece que as trevas ameaçam constantemente superar a luz e a paz está ameaçada de inúmeras formas – pelo maligno, por pessoas que desejam o poder e por um cristianismo em vida. Maria é aquela que esmaga a cabeça da serpente, que nos ensina a servir com humildade e que nos forma e educa para um compromisso radical com a fé.
Ela é verdadeiramente a obra-prima de Deus, em quem a natureza e a graça estão plenamente integradas! Ela é a nossa Imaculada! Somos chamados a ser como ela e a revelar as suas características para o nosso tempo. Que ela “nasça de novo” em cada um de nós e por meio de cada um de nós!
