Uma pequena reflexão para este dia da Imaculada
Para o Pe. Kentenich, o ser humano puro possui a dignidade natural que vem de Deus e sabe preservá-la. A pureza torna a pessoa receptiva à graça e disposta para realizar os desejos de Deus.
Algumas palavras do Pe. Kentenich:
No limiar do Paraíso resplandece o grande sinal: “Porei inimizade entre ti e a mulher!”
Ao longo de milhares de anos, um ser feminino tocará esta terra com um pé puro e compreenderá um pedaço de paraíso perdido dentro de si: a Mãe Santíssima! Ela não será tocada pela serpente, mas esmagará a cabeça da serpente, o diabo, com seu pé virginalmente puro e materno.
A Santíssima Mãe tinha que ser Imaculada, tinha que ser imaculada e completamente livre de todo pecado, porque era chamada a uma perfeita união de amor com Deus e destinada com o Salvador a esmagar a cabeça do diabo e enfrentá-lo na eterna inimizade.
Ave Maria Imaculada!
Não há nada de imputo em teu ser! É um espelho sem manchas, mais puro que o sol, mais branco que a neve! És o reflexo de Cristo, o eterno Sol.
Ela é a Esmagadora da Serpente. Onde a serpente, onde o diabo está em ação, lá ela aparece, para que a batalha seja decidida em favor do Salvador, o grande Redentor do mundo.
A Santíssima Mãe é a Virgem Mãe do Salvador, porque está tão intimamente unida ao Redentor do mundo, é por isso que o seu círculo de interesses é tão vasto. Os interesses de Jesus são também os seus interesses.
O Ideal do ser humano
A Igreja mostra-nos o ideal do ser humano plenamente redimido: esta é a grande Imaculada.
Nas horas difíceis, a imagem da Imaculada tem um efeito sobre nós: purificadora, edificante, transfiguradora, arrebatadora e inebriante.
Quando ansiamos por pureza e nobreza, a Igreja nos mostra a Imaculada, o homem novo e plenamente redimido.
Na sua pureza, a Imaculada desperta, toca e satisfaz o mais profundo anseio da nossa alma.
Quando nos ajoelhamos diante da Grande Imaculada, tantos pensamentos, sentimentos, anseios, esperanças e expectativas são despertados em nós!
Felicitamo-la de coração! Mas também nos alegramos ao vê-la, porque vemos nela, como num espelho, a própria glória de Deus.