É inverno em Wisconsin!
6 cm de Neve brilham suavemente na relva ainda verde – algo invulgar para esta estação do anos. A neve está levemente deitada sobre o nosso prado ainda verde, e, embora os patos selvagens ainda aqui estejam, impera o silêncio.
Nas semanas passadas tivemos visita inesperada na casa provincial. Os vizinhos das nossas Irmãs em Lamar, Texas, tinham decidido fazer-nos uma surpresa. Conforme o plano original, devia ser esta a sua „licença“ de Inverno: viajar às montanhas do Colorado, para vivenciar a neve. Em vez disso, decidiram visitar as 10 Irmãs que, por causa do Hurrikans Harvey do Texas, se tinham transferido para USA, e esperar lá que nevasse. O casal tinha trazido consigo o seu sobrinho . Tinham “prometido “ neve. No entanto, quanto mais viajavam para o norte – nada de neve, nada de neve! Por fim, ao sul de Milwaukee – neve!
Não que os Texanos não conheçam a neve. Por exemplo: Lamar, em 8 de Dezembro de 2017, estava coberta de neve, o que era como um milagre. Mas neve mais prolongada do que um dia? O nosso pequeno visitante experimentava todas as alegrias e possibilidades de um menino de 7 anos na nossa suave colina. Primeiro não se atrevia a sair de casa, mas em dado momento rolou simplesmente pela colina abaixo, e não se importou nada de se enterrar totalmente na neve!
Uma recordação do nosso Fundador, Padre Kentenich, veio-me hoje à memória: Ele estava de pé dentro do Santuário ainda incompleto aqui no terreno em Waukesha. Eu estava longe, mais para a esquerda atrás dele, e podia facilmente observá-lo. Ele olhava, da abertura da janela, para a parede do Santuário. Rezava alto orações que tinha escrito em Dachau – como uma Ladainha. Quando terminou as orações, contemplou ainda um pouco a partir da janela, depois virou-se e falou conosco. Já não me lembro exatamente das suas palavras, depois de tantos anos, mas ele comentava a beleza desta terra. Lembrava-lhe Schoenstatt. Depois disse: “As nossas Irmãs vão ser felizes aqui!“
Hoje podemos dizer, ao meditar a beleza da neve de Janeiro na perspetival de uma criança que a experimenta pela primeira vez –
Sim, Pai, nós somos felizes aqui.