Com esta alegre expectativa, na Quarta-feira de Cinzas, dia 6 de março de 2019, um colorido grupo de uns
sessenta schoenstattianos da
diocese de Rottenburg-Stuttgart
se dirigiram a Roma. São padres do Instituto dos Sacerdotes Diocesanos de Schoenstatt, incluindo o superior geral, Pe. Christian Löhr, algumas Senhoras de Schoenstatt, Irmãs de Maria, União Feminina, União e Liga de Famílias, membros da Liga Apostólica Feminina, das Mães de Schoenstatt e Peregrinos. A maioria é muito vinculada a Belmonte, por terem trabalhado ali, se doaram um com grande perseverança e, inclusive, fizeram uma peregrinação à pé até Roma. A unidade em Schoenstatt, o amor a Belmonte e o espírito apostólico em prol da Igreja deram, desde o início, uma atmosfera de alegria, união e motivação.
UMA “CÁTEDRA” PARA O PADRE JOSÉ KENTENICH
Em 1989, a direção diocesana da Família de Schoenstatt, da diocese de Rottenburg-Stuttgart, Alemanha, decidiu presentear ao nosso Pai e Fundador, junto ao Santuário em Roma uma “cátedra”, um “Auditório do Fundador”, a partir da qual ele continue a anunciar sua missão na Igreja de hoje. Com a ampla casa de acolhida e eventos, a “Domus Pater Kentenich”, incendiou-se na equipe diocesana de Belmonte a ideia de entregar pessoalmente a nosso Pai esse auditório, como comunidade diocesana.
Para isso, deveria ter uma peregrinação a Roma com um estilo especial: Queríamos combinar o estudo sobre o conceito de Igreja de nosso Pai e Fundador, a vivência da Igreja de hoje, e também um pouco de turismo em Roma. De fato, isso aconteceu e poderia se tornar um modelo para as peregrinações a Belmonte.
UMA VIAGEM A ROMA COM ESTILO ESPECIAL
Desde o primeiro dia, percorremos os passos do Pai em Belmonte e foi possível vivenciar o houve posterior a sua presença aqui, uma história emocionante sobre o regresso de nosso Pai do exílio, no outono de 1965. No sábado, falamos do tema da visão de nosso Pai e Fundador sobre a Igreja, no espírito do Concílio Vaticano II, assim como ele a proclamou em dezembro de 1965 e em fevereiro de 1966, no contexto da bênção da pedra fundamental para o Santuário Matri Ecclesia em sua visita ao terreno ali.
Um presente especial foi que Dom Thomas Maria Renz também está conosco, fazendo sempre um vínculo da situação atual da Igreja com a visão “profética” de nosso Pai e Fundador, ao final do Concílio.
Experimentamos a vitalidade da Igreja na paróquia Santa Gemma, que pertence a Belmonte. Seu pároco, Pe Aurélio, contou-nos de maneira italiana autêntica e simpática sobre os mártires deste lugar e a vida da paróquia hoje. Admiramos as diferentes atividades catequéticas dos diversos grupos da comunidade, as Santa Missas, os tempos de oração, e pudemos vivenciar tudo isso nas poucas horas que ali estivemos.
VIVENCIAR A IGREJA CHEIOS DE ESPERANÇA
Nós vivenciamos uma Igreja cheia de esperança, ao visitar a comunidade de Santo Egídio, que está concretamente a serviço dos pobres, com muitos projetos, inclusive na política pela paz. Impressionou-nos que as duras negociações são acompanhadas com intensa oração.
Também a visita ao Dicastério para os leigos, a família e a vida, no Vaticano, nos permitiu conhecer um pouco dos bastidores de todo o trabalho publicado. Dois schoenstattianos deste dicastério, o secretário Pe Alexandre Awi Mello e a Ir. María del Pilar Mendieta, responderam às nossas perguntas. A reforma da Cúria continua e dão-se passos constantes, ainda que publicamente não se perceba.
AS SANTAS MISSAS SÃO OS PONTOS CULMINANTES
Os pontos culminantes foram as Santa Missas na Basílica de São Pedro, junto à tumba do Papa São João Paulo II e de São Vicente Paloti e, naturalmente, no Santuário Matri Ecclesiae. Também a história e a visita ao nosso Santuário Cor Ecclesiae, o Santuário do Instituto das Irmãs de Maria, na Via Aurelia Antica, encantou o grupo. Ali, com as Irmãs, nos sentimos totalmente em casa.
CELEBRAÇÃO DA ENTREGA DO AUDITÓRIO
Iniciamos a tarde de sábado, com a celebração da entrega do Auditório do Fundador, no Santuário Matri Ecclesiae. Oferecemos à MTA nossa disponibilidade, “de contribuir para a configuração da Igreja de hoje, porque estamos convictos que ela tem a tarefa de ser fermento no mundo de hoje, que deve cumpri-la. À sombra do Santuário serão co-decididos essencialmente os destinos da Igreja dos próximos séculos. Esta foi a grande visão de nosso Pai e Fundador. Somos nós os que, por este Centro Belmonte, queremos enviar um sinal de que entraremos no tempo vindouro, alegres na esperança e certos da vitória”. A partir do Santuário, a Mãe de Deus quer levar Cristo, a Luz, para a escuridão do mundo. Na Aliança de Amor, nos colocamos à disposição desta missão, porque só assim pode surgir aqui uma cátedra de nosso Pai. Ele necessita de nós como apóstolos e missionários que deem testemunho.
Partindo do Santuário, fomos em procissão até a entrada de Belmonte. Pedimos a bênção para este lugar e para que todos os que aqui chegarem tenham um encontro com nosso Fundador e sua missão para a Igreja. Dom Thomas abençoou o grande espaço do auditório. Como presente visível, entregamos ao reitor, Pe Marcelo Cervi, uma grande foto de quatro partes, de nosso Pai e Fundador, no lago Michigan, para o hall de entrada da casa. Assim, o Pai pode acolher todos os visitantes. A celebração se completou com uma alegre e descontraída noite musical, em companhia da Família de Schoenstatt romana.
O Santuário Matri Ecclesiae e o Centro Internacional Belmonte é um presente da Família de Schoenstatt ao Padre Kentenich, em seu octogésimo aniversário. Ao mesmo tempo, é um presente para todas as comunidades e todos devem ter um lugar aqui. Aqui podem encontrar-se entre eles, com o nosso Pai e Fundador e levar seu fogo missionário à Igreja. Isto é o que experimentamos durante esta peregrinação.
Na Aliança de Amor e no espírito do Fundador, estamos unidos e somos enviados – hoje! Agora é o tempo dos Apóstolos! O Dilexit Ecclesiam (Amou a Igreja) de nosso Fundador deve se irradiar de nós hoje e ajudar a configurar a Igreja e o mundo!