Desde quando Cardeal, Joseph Ratzinger, da Baviera, ele já conhecia a missão de Schoenstatt e são muitas e muitas histórias que se poderia narrar sobre isso. Mas, destacamos apenas algumas. Talvez não sejam os acontecimentos de maiores relevância, mas, eles apresentam bem a proximidade do Papa Bento XVI, com a Família de Schoenstatt.

A Aliança que Pe. Kentenich selou…

 Benedikt

Cardeal Ratzinger foi próximo da Família de Schoenstatt, desde quando residia na Alemanha. Quando mudou-se para Roma, uma Irmã de Maria era sua secretária e ele visitou o lugar Schoenstatt, rezou no Santuário Original, junto a tumba do Pe. Kentenich e presidiu santas missas ali.

No ano de 1985, quando a Família de Schoenstatt celebrava o centenário de nascimento do Fundador, Pe. José Kentenich, Cardeal Ratzinger disse, numa homilia:

“No meio deste choque entre poderosos, este acontecimento, a Aliança que José Kentenich selou foi algo oculto, insignificante, um acontecimento privado que nada podia mudar na forma como o mundo começava a destruir-se. Mas, justamente a partir desta Aliança, cresceu algo vivo, … a Família de Jesus Cristo para além das fronteiras dos que se ameaçavam mutuamente, Família que se expandiu por todo o mundo tecendo uma rede de amor, uma rede do bem, através das fronteiras.”

Como Prefeito da Sagrada Congregação da Fé, Ratzinger manteve esse vínculo, visitou algumas vezes o Santuário Cor Ecclesiae, em Roma, para suas orações pessoais e presidiu também muitas santas missas. Em 2005, é eleito sucessor de Pedro e escolhe o nome: Papa Bento XVI.

Benção da Imagem da MTA para o Santuário

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Em 2007, quando veio ao Brasil, a Imagem da Mãe e Rainha, para o Santuário de Jacarezinho/PR, estava na entrada de sua residência, no Mosteiro de São Bento. No dia 10 de maio, às 14 horas, ele a abençoou.  A Divina Providência se revela admirável: o Santuário para onde essa imagem era destinada está localizado na cidade em que as primeiras 12 Irmãs de Maria de Schoenstatt fixaram sua residência, ao chegar ao Brasil, em 10 de junho de 1935. Justamente um mês antes, no dia 10 de maio, mesma data da bênção do quadro, Pe. José Kentenich lhes fez a conferência de envio, na qual lhes aponta a missão de levar a mensagem de Schoenstatt ao novo mundo e partir dispostas a serem sementes, levando junto a cruz e o Santuário.

Durante essa visita, mais de 500 schoenstattianos, vestidos com suas destacadas camisetas amarelas, acompanharam o Papa Bento em quase todos os lugares em que ele esteve, no estado de São Paulo. O “grito de guerra” era sempre: “Papa Bento, Schoenstatt te ama!” Em cada local, ele até os procurava no meio da multidão e acenava para eles, chamando a atenção das mídias, na época.

Bênção do Símbolo do Pai

 Benedicto

No ano seguinte, em 2008, as Irmãs de Maria entronizaram o Símbolo do Pai, no Santuário da Mãe e Rainha, em Roma, Santuário Cor Ecclesiae, e no dia 19 de novembro, em um grande número, participaram de uma audiência, na Praça de São Pedro, num lugar bem visível do Papa Bento XVI. Quando foram citadas pelo nome, elas acenaram com alegria e entusiasmo ao Santo Padre. No final da audiência, o Santo Padre dirigiu-se ao grupo das Irmãs. Monsenhor Zimmerer (Diretor Geral das Irmãs, na época) e Ir. M. Jacoba (Superiora Geral) mostraram ao Papa o Símbolo do Pai e lhe falaram sobre a celebração de entronização do Símbolo do Pai, no Santuário Cor Ecclesiae. O Santo Padre tinha conhecimento da celebração e, com grande alegria e profundo interesse, contemplou o Símbolo e o abençoou. Mons. Zimmerer e Ir. M. Jacoba agradeceram e prometeram-lhe orações das Irmãs.

Um presente especial para o Santuário

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Um presente especial para o Santuário

Mais tarde, o Papa Bento XVI enviou, como presente pelos vinte anos da dedicação do Santuário Cor Ecclesiae, em 22 de outubro de 2010, uma casula branca, em cujo galão das costas se encontra bordado seu brasão pontifício. Desse modo, ele saudava as Irmãs pelo Santuário, que pertencente à sua diocese de Roma. Enviou junto, fotos e terços para serem distribuídos no dia da festa, manifestando sua alegria por esse lugar de graças, no qual tantas vezes ele esteve.

Ele esteve também, como Cardeal, no Santuário Mater Ecclesiae, em Belmonte. Aliás, foi o primeiro peregrino a chegar ali, em seguida da sua inauguração e bênção. Depois, quando se encontrava com Dom Gino Reali, bispo da região, ou com Dom Sanna, sempre perguntava: “Como vão as obras em Belmonte?”.

A bênção para a coroa

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No dia 22 de agosto de 2012, O Papa Banto XVI abençoou a coroa, com a qual, no dia 8 de setembro de 2012, a Mãe Peregrina Auxiliar da Europa foi coroada como “Rainha da Nova Evangelização”,  em Schoenstatt. No dia em que abençoou a coroa, ele “enviou uma mensagem” missionários da Campanha da Mãe Peregrina, ao dizer em sua audiência geral dada, em Castel Gandolfo: “O título ‘Rainha’ é um título de confiança, de alegria, de amor. E sabemos que Ela, que tem nas mãos, em parte, o destino do mundo, é boa, nos ama e nos ajuda em nossas dificuldades… Olhando para Ela, imitemos sua fé, a disponibilidade completa ao desígnio de amor de Deus, o acolhimento generoso de Jesus”.

Papa Bento e o Pe. Kentenich

Além de suas palavras em 1985, citadas acima, muitas vezes o Cardeal Ratzinger e depois Papa Bento XVI falou sobre o Pe. José Kentenich. Em 18 de setembro de 2010, houve em Portugal um congresso, organizado pelo Secretariado pela beatificação de nosso Fundador, com o tema:  “Em Aliança com o Padre Kentenich, a caminho da sua canonização”. Neste, foi lida uma mensagem enviada pelo Papa Bento XVI, dando a sua bênção para que o evento fosse muito produtivo.

No prólogo de uma novena pela beatificação do Pe. Kentenich, ele escreveu:

“Amar a Igreja com o Padre Kentenich”  Papa Bento XVI

O Papa Bento e nossos “santos”

Lembramos também as tantas nomeações de schoenstattianos para tarefas de grande responsabilidade na Igreja e as beatificações e reconhecimentos de virtudes heroicas:

Pe. Hirschfelder foi proclamado beato como “mártir e testemunha da fé”, em 2010, após análise da Congregação para a Causa dos Santos e aprovação do Papa Bento XVI.

No dia 10 de dezembro de 2010, um decreto papal reconheceu o martírio do presbítero alemão Alois Andritzki, morto no Campo de Concentração de Dachau, Alemanha, em 1943. Sua beatificação foi no dia 13 de junho de 2011, em Dresden, Alemanha.

Em10 de maio de 2012, o Papa Bento XVI reconheceu os créditos das virtudes heroicas de  Ir. M. Emilie. Ela passou então a ser invocada, pela Igreja, como “Venerável”, isto é, signa de ser venerada e imitada.

Por tudo isso e muito mais, nós não perdemos um Santo Padre na terra, mas, ganhamos um santo amigo e intercessor no céu. Agradecemos ao Papa Bento XVI.

Fonte: www.schoenstatt.org.br